Os jogos de estratégia, pelo fato de terem uma velocidade própria, são ótimas ferramentas para o desenvolvimento da capacidade crítica de análise dos nossos próprios atos e da realidade que nos cerca, superando a fugacidade das experiências rápidas que se sucedem na vida contemporânea. A prática do xadrez permite que as crianças lidem melhor com os seus sentimentos de ansiedade, de raiva e de frustração. Quando ocorre a derrota, ela é racionalizada, e o desafio passa a ser vencer, de certa forma, a si mesmo, buscando a superação, no futuro.
Um bom aprendiz de xadrez também tem personalidade própria e aprende a tomar decisões consciente das suas consequências! Em geral, o jogo é uma necessidade básica da nossa constituição, um comportamento primário de nossa espécie humana (Schwarcz, 2004) e isto também revela a importância do suo de jogos de estratégia nas escolas.
O xadrez interfere na realidade do aluno de modo concreto. E isso ocorre não apenas com os alunos que apresentam ótimo rendimento, mas também com aqueles alunos com problemas de disciplina ou de aprendizagem, enfrentando desta maneira o fracasso escolar de forma efetiva (Marchesi, 2006).
Alguns livros no mercado editorial brasileiro têm como assunto o trabalho pedagógico com o jogo de xadrez na escola; podemos indicar: “O ensino de xadrez na escola” (Fontarnau, 2003), “Iniciação ao xadrez para crianças” (Girona, 2003) e “Xadrez na escola: uma abordagem didática para principiantes” (Rezende, 2002).
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