quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Ter ou ser? Eis a questão

Vivemos em um mundo de muitas cobranças. Somos cobrados por nossos filhos, maridos, esposas, chefes, amigos, etc.. Somos cobrados até por pessoas que nem conhecemos, pois com a era da informática, os nossos nomes estão por aí através das redes sociais e outros serviços de informações. E por causa dessas cobranças, nós corremos muito atrás dos resultados. Precisamos pagar as nossas contas, precisamos colocar nossos filhos em escolas melhores, precisamos de uma casa melhor e maior, um carro do ano, roupas de marca, sapatos de grife, bolsas, carteiras, comidas, viagens ... precisamos! e por aí vamos nos perdendo em nossos anseios e devaneios.

O mundo exige cada vez mais de mim e de você. E nesse afã de ter, esquecemos de ser. Esquecemos que a vida é mais gostosa quando experimentamos do que ela nos oferece com simplicidade, equilíbrio e sabedoria. Isso não quer dizer que devemos fazer votos de pobreza; que não devemos ter as coisas,  quero dizer que precisamos prestar atenção para aquilo que temos de maior valor: a vida. E não apenas a nossa vida, mas a vida do próximo também, pois somos todos, feitura máxima de Deus. Somos a coroa de Sua criação. Criados à Sua imagem e semelhança. Deus se alegra quando valorizamos a vida. JESUS certa vez ensinando seus discípulos falou: - Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou causar dano a si mesmo? (Lc 9:25).  

Salomão, rei de Israel, considerado o homem mais rico de toda historia bíblica, quando caiu em si, depois de um encontro íntimo com Deus, declarou que tudo que conquistou foi pura vaidade (Ec 2: 1-11).
Estamos nos aproximando de uma data importante do calendário cristão: O Natal. Natal que tem significado de nascimento de Cristo em nossas vidas, de renovação de vida, de comunhão, de reflexão. Porém, essa data foi desvirtuada pelo mundo mercantilista, levando pessoas a agirem de forma irrefletida, ou porque não dizer, de forma insana. Pessoas explorando pessoas sob o pretexto de que metas precisam ser alcançadas. Fiquemos atentos caros irmãos, para não cairmos nas armadilhas que são colocadas ano após ano,  e, por incrível que pareça, continuamos sendo fisgados porque somos mais inclinados ao Ter. Ter é mais cômodo, pois exige das nossas próprias forças, por exemplo: a nossa força braçal ou intelectual. Já o Ser, exige do nosso interior, do caráter forjado pelo Espírito de Deus.

Um dos textos que considero oportuno nesse momento para reflexão de todos, está registrado no livro de São Mateus capítulo 6 versículos 25 a 34. Que diz o seguinte:¨Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais valiosa do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar alguns centímetros à sua estatura?. E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda sua gloria, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo que hoje existe e amanhã é lançada ao forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos?. Ou: Com que vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.¨

Edson G. Souza 
Teólogo

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Comer saudável, comer orgânico!


Nós, da classe média e classe média alta, que convivemos neste mundo insano do século XXI, achamos que nossos problemas estão resolvidos porque já temos acesso a todos os bens materiais que desejamos e, ao contrário de muito brasileiros, aos alimentos que necessitamos. Entretanto, poucos de nós têm se dado conta que nem sempre o acesso e a quantidade de alimentos significam que tudo está resolvido em nossa alimentação.

Dados das pesquisas da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde, têm mostrado, reiteradamente, que a maioria dos alimentos que consumimos no dia-a-dia está contaminada por agrotóxicos, isto é, venenos agrícolas. A última pesquisa divulgada pelo PARA – Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – mostrou que em 15 dos 20 alimentos analisados foram encontrados resíduos de agrotóxicos, alguns não autorizados para os cultivos. Entre eles, se destacou o pimentão e o pepino, com resíduos de endosulfam, um veneno cancerígeno e que pode causar problemas reprodutivos e hormonais. Pimentão, tomate, alface e cebola apresentaram resíduos de metamidofós, um veneno que pode causar neurotoxicidade, imunotoxicidade e efeitos nocivos sobre o sistema endócrino e reprodutor e sobre o desenvolvimento dos fetos. 

 Amostras de cebola e cenoura apresentaram resíduos de acefato, um agrotóxico altamente prejudicial à saúde, que pode ser responsável por problemas de câncer e toxicidade reprodutiva. Resumo da história, das 3.132 amostras, analisadas pela ANVISA, 914 foram consideradas insatisfatórias, mesmo sabendo que a maioria apresentou resíduos de veneno, ainda que dentro dos limites de tolerância. Isso tudo quer dizer, que não basta comer, é preciso comer alimentos sadios, livres de contaminações que, nós leigos, não conseguimos detectar na gôndola do supermercado. Aliás, por equívoco de formação, fomos induzidos a sempre escolher as frutas e verduras mais “bonitas”, “maiores”, que, em geral são as que foram produzidas com maior uso de venenos agrícolas. E tem mais, as receitas da televisão, de que basta lavar com vinagre e retiramos o veneno do alimento, é puro engodo, não é verdade. Até porque muitos dos agrotóxicos são sistêmicos e estão dentro e não fora da fruta ou da verdura. Ademais, em alguns casos, o poder do veneno se potencializa quando o alimento é levado ao cozimento. 

Assim, para quem quer comer bem, resta pouco o que fazer a não ser procurar alimentos produzidos de forma adequada, sem o uso de agrotóxicos. É o caso dos produtos orgânicos, que são fiscalizados e obedecem a uma rígida legislação.

Francisco Roberto Caporal (Pai da aluna Laila Caporal)
Doutor em Agroecologia

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Dinossauros!


     Eles surgiram em nosso planeta na Era Mesozoica, durante os períodos Triásico, Jurássico e Cretáceo há aproximadamente 220 milhões de anos atrás dominando todo o planeta durante esta Era. Tinham grande dificuldade de deslocamento em função do seu peso e alimentavam-se de carnes, frutas, plantas e insetos. Estes animais foram extintos há 65 milhões de anos, mas ainda fascinam crianças e adultos.  

     Dentre as espécies mais conhecidas temos o famoso Tiranossauro Rex, cujo nome significa “lagarto rei tirano”, que viveu no final do período Cretáceo (145 milhões de anos a 65 milhões de anos atrás). Habitou a região da America do Norte, principalmente o Oeste dos Estados Unidos. Era bípede de pernas fortes e braços curtos (1m aprox.), era carnívoro, alimentava-se da carne de outros animais, vivia em pequenos grupos familiares (macho, fêmea e filhotes). O animal adulto media cerca de 13m de comprimento e 5m de altura, pesava de 4 a 6 toneladas. Possuía mandíbula grande e dentes muito fortes e afiados tendo em media 20 cm de comprimento, usavam estes dentes para cortar e rasgar a carne dos animais abatidos, após caírem, os dentes do Tiranossauro nasciam novamente, também possuía um olfato muito apurado. Os machos costumavam lutar até a morte pelo direito de copular com uma fêmea. 

     Outra espécie carnívora e bípede era o Velociraptor, ele caçava em grupos de forma organizada com cerca de 5 a 20 animais e é considerado um dos dinossauros mais inteligentes. Era rápido, ágil e possuía uma ótima visão. Possuía mãos com garras fortes em formato de foice que mediam cerca de 6 a 10 cm. Mediam de 1,5 a 2 metros de comprimento e 75 cm de altura pesando em média 90 kg, como um predador veloz e agressivo, alcançava velocidades semelhantes à de um leopardo. Seu nome significa “ladrão veloz”.

     Dentre as espécies herbívoras, que se alimentam de vegetais, temos o Braquiossauro, cujo nome significa “lagarto braço” devido aos seus membros anteriores serem maiores que os posteriores.  Viveu no fim do período Jurássico há 144 milhões de anos atrás, ele tinha mais de 15 m de altura, 25 m de comprimento, chegando a pesar 115 toneladas. Apesar do seu grande peso podia atingir uma velocidade de 20 Km/h. Usava seu pescoço longo para se alimentar de folhas nas copas das árvores, e as prediletas eram as coníferas (pinheiros), cicadáceas e ginkgoáceas. Calcula-se, que para suprir seu enorme corpo, comia cerca de 2 toneladas de folhas por dia. Tinha dentes em forma de espátula que usava para retirar folhas dos galhos das árvores, não mastigava seu alimento.

      O Triceratops, que significa “rosto com 3 chifres”, era um dinossauro herbívoro que viveu a aproximadamente 66 milhões de anos atrás no período Cretáceo, onde hoje é a America do Norte. Era um grande animal que chegava a pesar até 5 toneladas, possuindo até 9m de comprimento e 3,5m de altura. Possuíam a cabeça grande e extremamente forte, um bico córneo curvado com o qual provavelmente arrancava as plantas duras, uma prolongação do crânio maciça que funcionava como escudo para proteção de ataques de predadores e combates entre machos e três chifres, sendo dois grandes acima dos olhos e um pequeno na ponta do nariz. Os três chifres mais a força muscular da cabeça do animal favoreciam ao Tricerátops uma grande defesa ao ataque dos carnívoros. O Triceratops abocanhava brotos e folhas com seu bico semelhante ao do papagaio e os triturava com as fileiras de dentes do fundo da boca. Quando eles se estragavam, nasciam dentes substitutos.

Adriana Montenegro
Bióloga
Mãe do alunos Jahn Assis -LK2


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Estudo


Muitas pessoas vêem o estudo como algo complicado, difícil e até mesmo chato, criando assim bloqueios como a falta de concentração. Algumas medidas podem auxiliar para que o aprendizado se torne mais prazeroso; como o horário, o ambiente escolhido e uma boa alimentação.

Para ajudar na criação de uma rotina e de hábitos capazes de melhorar o desempenho, destacamos algumas sugestões:

Primeiramente defina um horário do seu dia para se dedicar aos estudos, lembrando que não existe um que seja melhor, isso irá variar de pessoa para pessoa, e quem vai descobrir o mais apropriado é você. O ideal é fazer isso todos os dias, não deixar acumular conteúdo e não estudar apenas antes da avaliação. O tempo para cada dia também dependerá de você, leve em conta a sua dedicação. Uma dica é: A cada hora de estudo, faça um intervalo de 10 minutos.

O ambiente escolhido deve ser calmo, arejado, claro e de seu agrado. Não deve haver nenhum elemento que possa desviar a sua atenção, como televisão, computador ou telefone. Jamais estude deitado para não perder a concentração, e sim sentado e com a postura correta.

Os materiais que serão utilizados devem ser organizados próximos a você. Faça um planejamento de tudo que será trabalhado para não esquecer de nada.

È importante que esteja bem alimentado, pois a fome prejudica o raciocínio e o entendimento do conteúdo. Faça refeições antes e depois de iniciar as atividades.

Tente focar o máximo possível no conteúdo, mas a concentração tem um limite e quando ultrapassado é necessário parar, relaxar um pouco, para depois retomar, se for o caso.

Procure dormir no mínimo 8 horas por dia.

Pratique atividades físicas, pois um corpo saudável reflete em 
uma mente saudável.

Bom Estudo!


Juliana Nigro
Psicóloga – Eccoprime Bilingual School